quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Ele pensa sozinho...

... mas a frasezinha patife a seguir é tão parva e repetida por divinos seres que é bem provável que “pensar sozinho” seja apenas um delicioso auto-engano. (ao menos em momentos como o abaixo)



Atentos também a segunda frase "Ateus surgem sempre que minorias lutam[...]", que é extremamente duvidosa ou ao menos complexa demais para ser dita de forma tão simples e genérica.

Vi aqui
(atualização: aos curiosos, balela semelhante foi dita pela vovó do ateísmo brazuca.)
Atualização 22/12/2011: em relação ao comentário do Antônio, assim respondi e fica melhor esclarecida a pérola:

Que o ateu não depende de uma próxima vida para fazer o bem deveria ser (ou é) óbvio.
Cegueira é achar que o religioso precisa de uma próxima vida para fazer o bem nesta vida.

A verdade é que o fator “recompensa ou castigo” é usado quando outros meios persuasivos não foram eficazes, e isso no ensino normativo advindo de qualquer cosmovisão.

3 comentários:

Antônio disse...

Posso estar enganado, mas o que ele disse é a verdade: o ateu não depende da outra vida para fazer o bem a alguem.

Yuri S. C. disse...

Que o ateu não depende de uma próxima vida para fazer o bem deveria ser (ou é) óbvio.
Cegueira é achar que o religioso precisa de uma próxima vida para fazer o bem nesta vida.

A verdade é que o fator “recompensa ou castigo” só é usado quando outros meios persuasivos não foram eficazes, e isso no ensino normativo advindo de qualquer cosmovisão.

Yuri S. C. disse...

O melhor a escrever: "é usado" e não "SÓ é usado".
Para termos uma ideia, o ateu se compara a pessoas com pouca capacidade racional ou crianças; a estes são destinados tais meios de fazer com que ajam corretamente.

Não é demais lembrar que dizer que religiosos fazem o bem por almejar algo em outra vida é também onisciência, uma vez que não é o único meio de convencer alguém religioso de fazer o bem nesta vida.