sábado, 26 de maio de 2012

Dinheiro

Depois da eterna fonte de pérolas® e a ATEA pedirem dinheiro para suas atividades de libertação psicológica de seus asseclas de esclarecimento universal, era de se esperar que suas atividades tivessem reconhecimento.

A figura abaixo saiu no Bobagento.


Pior que sempre tem um sábio que mente (ou desconhece) aquilo que defende.




Isso é cômico, sem dúvida.

sábado, 19 de maio de 2012

Personalogia do sábio, por Henrique Guedes




"evidências científicas da não existência de Deus"... (fácil detectar pessoa falando sobre o que não sabe)
"os cristãos APENAS têm a fé"...

 Os "livres pensadores" de hoje são tão ou mais dogmáticos tapados que muitos neopentecostais.
vi aqui

sábado, 5 de maio de 2012

Confessionário ateu #1 - Brenda

Brenda “Maria” Pratte abriu o brilhante confessionário no Bar do Ateu.
Numa lorota quase sem fim, Brenda contou a história da mãe com os dilemas que a vida religiosa trazia, pois angustiada procurou uma nova religião que servisse melhor ao seu psicológico; do pai que sempre se expressa de forma “amargurada, ressentida com a vida de merda que leva” (sic).
Mas a tônica da narrativa da Brenda Pratte é o medo e a vergonha. Ela, criancinha, com medo de capetas que o pastor disse que havia; ela com vergonha das ações do pai por ser cristão que ora alto diante de outros (e chateada por “nunca em todas essas vezes eu vi alguém fazendo uma cara bonita, cara de quem estava "se convertendo" por causa da oração berrada pelo meu pai”) (sic)...
 
Num dado momento da verborragia ela diz: “Posso dizer que já tinha comportamento ateísta, apesar de nem saber que existia a possibilidade de NÃO acreditar na época.”
O que é “comportamento ateísta?” Não rezar? Não honrar pai e mãe? Ficar frustrada por não ter orações atendidas? Ter vergonha da religião dos pais ou dos pais professarem algo publicamente?
Pois todo esse conjunto de coisas podem muito bem surgir em religiosos, e se a “possibilidade de não acreditar” não era conjecturável, não há nada de ateu propriamente dito, pois dúvida, revolta, inconformismo, frustração ou vergonha não é exclusividade de ateu, sendo nonsense dizer “comportamento ateísta”.

Meus leitores e leitoras que me perdoem, mas não vou prolongar demais nessa confissão - acho incômodo falar de tanta subjetividade e questões pessoais juntas. 
Que tenho eu com a frustração psicológica de toda a família, drogas e etc?

A conclusão que fica é a seguinte: (cuidado! O parágrafo a seguir é ambíguo)
Da triste e verborrágica narrativa, depreendemos sem dúvida que traumas e frustrações na infância e adolescência podem ser um prenúncio de um futuro ateísta, e que o estado de segurança psicológica possui grande influência nas crenças adotadas.
Normal, não?!



Ps: É evidente que qualquer testemunho pessoal está recheado de subjetividade; coisas pessoais que compartilhadas chegam, na maioria das vezes, a valer como afirmação pessoal do novo estado e como consolo aos que pertencem ao mesmo grupo.
É, igualmente evidente, que TODO ser humano mentalmente saudável que tenha aderido a uma determinada religião ou filosofia o tenha feito por considerar ela verdadeira ou, no mínimo, a mais correta. (o que reforça o caráter subjetivo/auto-ajuda de todos os dizeres “agora estou com a verdade”, “agora sou livre”, etc etc etc)