segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Folha - 1

Sou a favor de que todos tenham voz no debate público; que isso esteja claro.
Mas sou contra as muitas formas usadas em certos discursos, entre elas as frequentes mentiras e o uso de falácias.

Como o segundo turno da campanha tomou, sob certos aspectos, um discurso para religiosos, os não religiosos e ateus resolveram chamar a atenção para esse aspecto, fazendo suas críticas.

A Folha de São Paulo fez a seguinte pergunta:
Questões de fé e religião devem ser consideradas pelos candidatos?

Eu não sei o critério de escolha para as respostas publicadas (que foram duas: uma para sim e outra para não) nem quando nem onde foram feitas, mas claro que as respostas foram pequenas (motivos editoriais, suponho) e as pessoas que tiveram sua resposta publicada não contribuíram muito para uma visão menos comum e medíocre da questão.

Como esse blog é voltado para o discurso e delírios de ateus, coloco apenas uma resposta. (o não)


"sou cético e ateu desde que nasci"
Ele começa com o idiota do "bright"... (isso em relação ao ateísmo, pois em relação ao ceticismo ["nasci cético"] eu prefiro não comentar. Que pérola!!!)

"e permaneço cético e ateu por conhecimento e por estudo"
Todos são capazes de perceber o quão estudou, entendeu e analisou bem o que estudou através de sua primeira frase.
A constatação que você nos fornece (primeira frase) sobre os resultados de seu estudo é reveladora.

"mas os meus filhos e os meus netos talvez peguem a Era da Humanidade e da Consciência Humana (...) religiosa será esquecida"
Estudou para começar a ter uma visão de mundo alienada e viver na esperança/fé de uma utopia vindoura.

Meus pêsames.
Sinceríssimos pêsames.

Nenhum comentário: