quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Como regurgitar notícias

Já observei anteriormente que eles encontraram um "tinhoso” (o Papa).

Agora a minha eterna fonte de pérolas® nos ensina como se deve ler uma notícia: sem pensar. (ao menos que vá contra os interesses, se é que são capazes de tal ato [pensar])

(Grifo vermelho)
Faltou o grão mestre Peter argumentar. (bom, quero acreditar que o argumento não é o que está a seguir)

(grifo verde)
Essa parte é grave. Vejamos: “Bento 16 tem de sair em vez de se contentar em expressar seu pesar, porque há uma diferença entre ser responsável e assumir a responsabilidade.”
Lógica de certos ateus é “non sequitur”. Se o mestre Peter é ateu, não sei.
Mas que os divinos ateus daquele sítio não criticaram essa afirmação, é fato.

Quem é o responsável? Aquele que tomou para si a responsabilidade?
Assumir a responsabilidade é assumir a culpa, o mesmo que dizer "eu fiz"? Quem assumiu a culpa? Uma pessoa?

Há um "porque" na frase, mas as palavras que seguem não dão razão a obrigação (ou mesmo previsão ou sugestão) de renúncia anunciada ou por Peter ou pelo calhordas que fez a notícia.
De tal forma a frase é porca, que pelo bem dos sectários ateus (e pelo cuidado das frases soltas comumente colocadas em reportagens e que distorcem o que o individuo disse) que não junto o primeiro trecho “O papa deve pregar pelo exemplo” com o segundo.
O segundo trecho é por si mesmo uma baita falácia aceite (até o momento) pelos sapienciais ateus daquele lugar.

(grifo azul)
O que tal caso tem a ver? Parece que querem com isso dizer: "a(s) autoridade(s) da instituição é (são) responsável (is) pelos atos dos membros da instituição."
No entanto serei honesto e direi que não entendi. Não há prescrição a atitude dos envolvidos no caso exemplificado.
Pelo que apareceu até o momento por aqui, faz bem que eu não os entenda.

Mas com todo o respeito às ‘autoridades’ da minha eterna fonte de pérolas®, pelo lixo que é comumente descomido* tanto pelos comentaristas quanto pelos “articulistas” oficiais que lá escrevem, já passou da hora deles “pregarem pelo exemplo” e renunciarem qualquer tipo de publicação.

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Tudo bem, já falei por aqui que minha eterna fonte de pérolas® também é uma fonte de notícias (contra qualquer religião), e como tal, há que apenas noticiar.
Digamos que estão, portanto, eximidos de culpa.

Uma pena os comentaristas serem incapazes de pensar.
O resultado foi o comentário de um divino ateu notório da internet.
É comum certos ateus divinos falarem que conhecem a doutrina de uma determinada religião mais que os seguidores daquela religião.
Esse aqui se deu mal, pois parece que esqueceu de ir à aula de ensino religioso.

(grifo vermelho)
Então uma pergunta: em qual (quais) situação (situações) diz a doutrina que o papa é infalível??
Dada a resposta, pergunto: qual o nível de seriedade que esse ateuzinho dá à notícia? Qual a relevância da frase dele?
...
(grifo verde)
Alguém acobertou alguma coisa.
Pelo visto não foi o papa, afinal o sonso Dawkins, papai espiritual e mentor dessa prole de idiotas, quis mover uma ação contra o papa por causa dos casos de pedofilia acusando (o papa) de ser conivente.
Ao final da história, sabemos que não restou a ele discursar baboseiras a um (pequeno) bando de seus esquizofrênicos sectários por ocasião da visita do papa a Inglaterra.
EU TAMBÉM QUERO ESSA AÇÃO NA JUSTIÇA! Será que esses caros são tão incapazes que não conseguem provar algo que, por natureza, teria evidências?
São mentirosos, falsos, desonestos, caluniosos esse povo?!?!
Mas que desgraça para a humanidade!! (ainda bem que são poucos)

(grifo azul)
A conclusão só poderia ser tão patética quando o individuo que a faz.
Vamos detalhar? Ok
“o papa é infalível” [detalhe desfavorável ao divino meliante da razão, quer dizer, ateu de internet: : em qual (quais) situação (situações) diz a doutrina que o papa é infalível?]
“acobertaram crimes e o papa pediu desculpas”
“o papa não pode errar (acobertar) pois é infalível, logo, a INSTITUIÇÃO que o papa faz parte está esquizofrênica.”

Aliás, tal conclusão é “apenas” outro non sequitur comum a ateus esquizofrênicos.

Quem quiser destrinchar mais essa divina lógica atéia, esteja à vontade.

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O título correto do post deles deveria ser: “Peter quer que Papa renuncie”.

*descomido é uma conjugação (não autorizada. Ou uma espécie de neologismo, se preferirem) do verbo descomer. (ver dicionário Priberam na internet)

6 comentários:

Ale disse...

Você não sabe nada.
Não entende nada que eles escrevem.

Devia tomar vergonha na cara e parar com essa idiotice.
Isso é inveja

Rapidfire disse...

Veja só o que diz o primeiro Concilio do Vaticano:

Por isso Nós, apegando-nos à Tradição recebida desde o início da fé cristã, para a glória de Deus, nosso Salvador, para exaltação da religião católica, e para a salvação dos povos cristãos, com a aprovação do Sagrado Concílio, ensinamos e definimos como dogma divinamente revelado que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando, no desempenho do ministério de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica alguma doutrina referente à fé e à moral para toda a Igreja, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa de São Pedro, goza daquela INFALIBILIDADE com a qual Cristo quis munir a sua Igreja quando define alguma doutrina sobre a fé e a moral; e que, portanto, tais declarações do Romano Pontífice são por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja, irreformáveis.

Depois uma matéria do New York Times (como exemplo):

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2010/03/100325_igreja_nyt_pu.shtml

O papa em suas atribuições escreve uma carta pastoral em que pede desculpas. Precisa de mais?

Yuri S. C. disse...

Sim,
ao contrário dos ateus, nao tenho bola de cristal, de modos que terá de falar qual a relaçao com o texto do vaticano com a notícia e o post.
Você é capaz de fazer isso?

Yuri S. C. disse...

Rapidfire,
essa é para você, parabéns!!

http://perolasdospoucos.blogspot.com/2010/11/analfabetismo-funcional.html

Unknown disse...

Sobre a diferença entre ser responsável e assumir a responsabilidade: Ser responsável é admitir a culpa, assumir a responsabilidade é tomar uma atitude com relação à sua responsabilidade. O papa só admitiu a culpa. O papa abandonar seu posto seria, sim, uma atitude com respeito ao problema. Mas eu discordo da posição do Peter, acho que o papa deveria tomar medidas para expor os padres pedófilos em vez de "transferência de paróquias". A excomunhão, por exemplo, seria uma possível arma a ser usada. Ela mesma poderia abrir uma investigação interna para verificar quem são os responsáveis (bispos, padres) e expô-los, destitui-los de seus cargos e excomungá-los.

Mas é claro que a Igreja prefere usar a excomunhão como arma política contra ateus [1] e contra os pobres indivíduos que acusam padres de serem pedófilos [2].

[1] http://www.piustheninth.com/apps2/app9.htm
[2] http://www.theage.com.au/national/saint-took-no-vow-of-silence-over-sex-scandal-20100925-15ro4.html

Grifo verde da segunda mensagem: você foi ingênuo em seu comentário, ou eu não entendi. Não é fácil encontrar evidências de que alguém é conivente. Provar estupro é fácil, provar que alguém decide deliberadamente não fazer nada a respeito, isso é difícil.

Yuri S. C. disse...

“: Ser responsável é admitir a culpa, assumir a responsabilidade é tomar uma atitude com relação à sua responsabilidade. O papa só admitiu a culpa.”
Responsável: 1 Que responde por atos próprios ou de outrem. 2 Culpado, causador

Tomando a acusação em questão, pode escolher o que ficar mais fácil a você.
Pelo segundo significado, não conseguiram provar. Pelo primeiro, o Papa foi exatamente responsável.
Reparou que o significado de responsabilidade engloba aquilo que você chama de “assumir responsabilidade”?

“O papa abandonar seu posto seria, sim, uma atitude com respeito ao problema.”
O que não quer dizer de modo algum que seria a melhor atitude. Ficar no posto também é uma atitude com respeito ao problema, mais ainda se ficar e tomar providências. http://www.vatican.va/resources/index_po.htm
E vale lembrar que admitir culpa é tomar uma atitude com relação à responsabilidade.
Seu jogo de palavras não funcionou muito bem.

Mas é claro que a Igreja prefere usar a excomunhão como arma política contra ateus [1]
Coitado dos ateus. Devem sofrer tanto por isso...

”e contra os pobres indivíduos que acusam padres de serem pedófilos [2].
Que coisa feia né?
Fulano excomunga alguém e a “Igreja prefere” usar a excomunhão “contra pobres indivíduos” e ateus.
Reformule a frase.
Para além disso:
No caso do link 2, a excomunhão foi revogada antes da morte do excomungado.
No link 1,
Como não sou ateu, não tenho a menor idéia do sofrimento que um ateu deve sentir em ser excomungado. Imagino que seja terrível para um ateu não poder comungar, confessar, receber unção dos enfermos... (ironia)

Só um tolo negaria a existência de politicagem na ICAR.
Isso eu não nego (e não neguei), de maneira que seus links não passam muito de mero truque retórico, uma vez que o que está em jogo não são ‘decisões políticas’ (deixar o posto de papa pode ser uma decisão tão política quanto ficar); sequer a moralidade dessas decisões – o que está em jogo é uma acusação formal e a veracidade dela.
Queira manter o escopo.

“você foi ingênuo em seu comentário, ou eu não entendi. Não é fácil encontrar evidências de que alguém é conivente. Provar estupro é fácil, provar que alguém decide deliberadamente não fazer nada a respeito, isso é difícil.”
Ingenuidade sua. Eu peço evidencias, você diz que não é fácil encontrar evidências.
Ora, mas é possível, não é? rsrs
Se é difícil, é um problema para quem acusa resolver.
E qual é a acusação mesmo??
De conivência!
...
Então o problema é deles (autores da denúncia). E como você mesmo disse, um problema difícil de resolver.
Mas, bah!, deve haver boas evidências. Não tentaram levar à justiça?!